segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

♫Juro que eu não queria te magoar assim, mas vai ser bem melhor, você viver sem mim... ♫

Olha.. eu não queria falar, nem escrever. Eu não queria nada. Mas eu simplesmente não consigo. Eu preciso desabafar. Eu nem sei quem se prestaria a ficar olhando meu blog. Mas tá. Não importa. Provavelmente quem lê essas coisas deve ser um alguém sofrendo de insônia, como eu. Ou de dor. Também como eu. Quer saber? Eu cansei. Cara, eu preciso falar, e as palavras não saem de dentro de mim. Pareço estar, de alguma forma, me sufocando.

Onde todo mundo pensa que eu coloquei uma pedra ainda bate o meu coração. Que insiste ainda, em bater esperando por uma tragada a mais do meu cigarro, me matando vagarosamente no meio de tantas palavras engolidas dentro do meu peito. Eu não quero mais falar, eu não quero mais saber, e eu não quero mais sentir.



"(...) Ás vezes eu sinto que se eu pudesse pôr o coração no ouvido, eu ouviria o oceano..."



Eu chego a pensar, nessas alturas do campeonato, que eu não quero mais o amor romântico. Ele, ao mesmo tempo em que me faz crescer, faz sofrer demais. E vice-versa. Eu não quero tocar no teu nome. É mágoa demais. Eu me esforço pra não pensar e me indigno... é por isso que eu digo.. se há alguma possibilidade de alguma coisa, qualquer que seja, acontecer, ela irá.

E se existiu a possibilidade de nos beijarmos pela manhã, e não nos falarmos á noite... qual a possibilidade que não existe? Não sei. Eu sempre achei isso ridículo, e continuo achando. Nós costumávamos ser amigas, e conversar. E eu costumava contar, no mínimo, com teu ombro amigo. E agora? Só existe o nada. Aliás, o nada não. Ainda existe tu meu querido blog, e mais uns pedaços de papel rabiscados, e canetas por toda parte para me matar a angústia. Além disso, eu ainda tenho a Marisa Monte, com seus infinitos "Palpites", ensaiando melancolia dentro de mim. Eu nunca senti.. aliás, juro nunca ter sentido uma mistura tão grande de sentimentos, e tamanha vontade de gritar, e muitas vezes, de quebrar tudo em mil pedaços. Um dia, abraços e beijos apaixonados, e promessas de dias melhores. Planos dos quais eu fazia não ouvir, para que nada mais pudesse me ferir, futuramente. E eu nem sabia que o futuro estava tão próximo. Se ainda houvesse algo a ser dito, o que seria? Da minha parte, seria o desabafo da minha profunda decepção. Só isso. Nada, nada mais. Porque eu nem sempre sou quem as pessoas estão vendo. E por isso, elas me acusam de fria, de ser, muitas vezes, negligente com as palavras... e se esquecem que aqui dentro existe um coração que sofre, que ama, que esquece, mas que também magoa... e também se magoa.

Sabe, eu não consigo mais te conhecer. Te enxergar com os olhos de quem normalmente te olhava. E eu odeio saber que eu ainda escrevo alguma coisa pra ti. Eu não sei o que é isso. Mas ao mesmo tempo que eu te joguei no chão com aquelas palavras, eu me joguei também. E ali fiquei, estendida, como que paralisada...

♫ "Bem que se quis..

Bem que se quis, depois de tudo ainda ser feliz. Mas já não há caminhos pra voltar. E o que que a vida fez, da nossa vida? " ♫

Marisa Monte.

Eu tô aqui, com o Nate no colo. Já são 05:14 da manhã, e nem sono eu tenho.

♫" Te perdôo, por quereres me ver.. aprendendo a mentir (te mentir, te mentir..)"♫

Ana Carolina.

♫"Reclama de mim, como se houvesse possibilidade... de me inventar de novo. (...) Eu não vou renunciar a mim. Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser: vibrante, errante, sujo, livre, quente." ♫ Ana Carolina.

2 comentários:

  1. Na verdade tu ainda tem muita coisa, muita gente, eu por exemplo :D
    te amo Fran! ♥
    just dance, gonna be okay

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  2. "Ninguém nesse mundo é feliz tendo amado uma vez..."
    Mas, o que nós, mortais, podemos fazer sabendo-se que somos os últimos guardiões do romantismo e temos, eu e tu, a Missão de perpetuar essa raça tão mal-compreendida. Não desista desse sonho que temos em comum. Faz que nem eu... "Não vou viver como alguém que só espera um novo amor, há outras coisas no caminho aonde eu vou(...)"
    Luv ya babe

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