terça-feira, 8 de junho de 2010

Eu vinha na rua agora pensando em inúmeras coisas. Tenho 2 ou 23 coisas pra fazer até o final do dia, mas existem algumas coisas que, enquanto não faço, não sossego. Uma delas é escrever. Eu tenho planejado algumas coisas para o dia dos namorados. Não que estejamos namorando, mas sinto a necessidade de dar a nós duas uma noite mágica, ainda contudo que aconteceu. Eu sinto um elo, um magnetismo constante quando estou nos teus braços, ou longe deles. Parece que mesmo que eu fuja, eu sempre terei a necessidade de ser abraçada pelos braços teus. A minha boca, distante da tua seca. O meu corpo assim tão longe, dói. Eu sinto uma tremenda ilusão de que ainda posso te perdoar, e dar a nós uma nova chance. Mas cada segundo em que eu ouço a tua voz, o meu coração dispara, e sinto querer-te para o resto da minha vida. Sim, eu sou contraditória demais. Eu te amo e não te quero. Eu te quero, mas odeio a tua atitude que construiu a minha dor. Me dói ao extremo saber que tu não tens a noção do quanto de amor, carinho, respeito e gratidão há dentro de mim. Me dói porque eu sei que tu nunca entenderás... que a cada respiração, meu pulmão se enche de ar, e meu coração de saudade tua. Eu sinto a falta do teu corpo, e da forma como ele eletriza o meu com o calor do teu toque. Eu sinto a falta do teu beijo, e da forma como ele fertiliza a minha imaginação. Eu sinto falta do nosso relacionamento inicial, e da forma como eu fui feliz do teu lado. Da forma como eu te vi, com perfeição. Eu odeio ter te visto assim, porque hoje, com tudo diferente, não mais vejo. Mas eu te amo por tu fazeres de mim uma eterna contradição. Eu te amo por te amar, e por isso me fazer tão bem.

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